Adão Um Escravo Sob Medida
Mas havia um
longo caminho e muito tempo a percorrer do estágio dos hominídeos, há 300 mil
anos, até o nível de desenvolvimento que os Anunnaki já tinham
atingido naquela época. Se no curso de 4 bilhões de anos o processo
evolucionário tivesse começado em Nibiru, considerando apenas 1
por cento desse período, a Evolução estaria 40 milhões de anos
mais adiantada ali do que na Terra. Os
Anunnaki terão feito a evolução em nosso planeta dar um salto
de 1 ou 2 milhões de anos? Ninguém pode calcular quanto tempo seria necessário
para o Homo sapiens evoluir naturalmente dos hominídeos terrestres
anteriores, mas, com certeza, 40 milhões de anos seriam mais que
suficientes.
Chamados
para executar a tarefa de "modelar os servidores dos deuses", ou, nas
palavras dos textos antigos, "realizar uma grande obra de sabedoria",
Enki deu a Ninti as seguintes
instruções:
Misture a uma essência o barro
da base da Terra,
pouco acima de Abzu,
e modele na forma de um caroço.
Eu provarei bons e sábios jovens Anunnaki
que darão ao barro a condição correta.
Analisei, em O 12º Planeta, a
etimologia dos termos sumério e acadiano geralmente traduzidos por
"argila" ou "barro" e demonstrei que eles evoluíram da palavra
sumério TI.IT. Ela significa literalmente "aquele que está
com vida"; adquiriu depois os sentidos derivados de "argila",
"barro" e também de "ovo". O elemento terrestre no processo de
"ligar" em um ser que já existia "a imagem dos deuses" devia,
por-tanto, ser o óvulo da Mulher-Macaco.
Todos os textos que
se referem a esse acontecimento esclarecem que Ninti deixou
Enki fornecer o elemento terrestre, esse óvulo da
Mulher-Macaco de Abzu, do sudeste da
Africa. De fato, existe a especificação exata do lugar das
minas (uma área identificada em O 12.° Planeta que fica na
Rodésia do Sul, hoje Zimbábue), em um lugar
acima, mais ao norte. Como mostraram descobertas recentes, essa área foi
realmente o local em que surgiu o Homo
sapiens...Ninti era encarregada de obter os elementos "divinos". Eram necessárias duas extrações de óvulos para uma da essência de uma Annunaki, e um jovem "deus" foi cuidadosamente selecionado para esse propósito. As instruções de Enki a Ninti foram que ela colhesse o sangue e o shiru do deus e depois imergisse em um "banho purificante" para obter suas "essências". Do sangue seria retirado o TE.E.MA, traduzido por "personalidade", expressando o que faz uma pessoa ser diferente das outras. Mas a tradução "personalidade" não define a precisão científica do termo que originalmente significava em sumério: "o que abriga, o que liga a memória". Atualmente daríamos a isso o nome de "genes".
Outro elemento a
ser retirado dos jovens Anunnaki era o shiru, comumente
traduzido como "sangue". Com o tempo, a palavra adquiriu, entre outras
conotações, o sentido de "carne", mas no sumério antigo referiam-se ao
sexo e aos órgãos reprodutores. Sua raiz significava basicamente
"ligar", o que "liga". A extração do shiru foi
relacionada em outros textos sumérios com o termo kiru e, sendo do homem,
significava "sêmen", o esperma.
Essas duas
extrações divinas deviam ser bem misturadas por Ninti em um
banho purificante e o epíteto lulu ("misto") para o
Trabalhador Primitivo certamente teve raiz nesse processo de
mistura. Na lingua-gem atual chamaríamos o "híbrido".
Todos esses
processos deviam ser executados em perfeitas condições de higiene. Um texto
menciona como Ninti lavou as mãos antes de tocar no
"barro". O local era uma construção especial chamada em acadiano de
Bit Shimti, da raiz suméria SHI.IM.TI,
literalmente "casa onde o vento da vida é soprado". E a fonte, sem
dúvida, da afirmação bíblica de que Elohim, depois de
modelar o Adão do barro, "soprou em suas narinas o hálito
da vida". O termo bíblico Nephesh, "sopro da
vida", às vezes é traduzido como "alma". A mesma palavra é
empregada na narrativa acadiana do acontecimento na "casa onde o vento da
vida é soprado" depois de completarem os processos de purificação e
extração:
O deus que purifica o napishtu, Enki,
falou.
Sentado diante dela [Ninti] ele a
convocou.
Depois de proferir seu encantamento ela pôs a mão no
barro.
Extraido do livro Genesis Revisitado de
Zecharia Sitchin --- Editora Best Sellers ---
1990
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